Ilustrações em texto

01. EMBALAGEM DE DEUS

             Um jovem estava para se formar. Já há muitos meses, ele vinha admirando um lindo carro esportivo. Sabendo que seu pai podia muito bem arcar com aquela despesa, ele disse ao seu pai que o carro era tudo que ele desejava. Como o dia da formatura estava próximo, o jovem esperava sinais de que seu pai tivesse comprado o carro. Finalmente, na manhã da formatura, o pai o chamou e disse quão orgulhoso se sentia por ter um filho tão bom e disse a ele o quanto o amava. Então entregou ao filho uma caixa de presente, lindamente embalada.

            Curioso e, de certa forma desapontado, o jovem abriu a caixa e encontrou uma Bíblia de capa de couro, com o nome dele gravado em ouro. Irado, ele levantou a sua voz para o pai e disse: “com todo o dinheiro que você tem, você me dá uma Bíblia?” E violentamente saiu de casa.

            Muitos anos se passaram, e o jovem tornou-se um homem de sucesso nos negócios. Ele tinha uma linda casa e uma família bonita. Mas, certo dia, percebeu que seu pai já estava idoso e resolveu visitá-lo. Ele não via o pai desde o dia da formatura. Antes de terminar os preparativos para a viagem, recebeu um telegrama informando que seu pai havia falecido e deixado todas as suas posses em testamento para o filho. Ele precisava imediatamente ir á casa do pai e cuidar de tudo. Quando lá chegou, sentiu uma grande tristeza e o arrependimento preencheu o seu coração. Estava remexendo os documentos e papéis do pai, quando viu a Bíblia, ainda nova, exatamente como ele havia deixado anos atrás. Com lágrimas, ele abriu a bíblia e começou a virar as páginas. Seu pai havia sublinhado cuidadosamente o versículo de Mateus 7:11: “ Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto  mais vosso pai, que está nos céus, não dará bens aos que lhe pedirem? Enquanto lia, uma chave de carro caiu da bíblia .ela tinha uma etiqueta com o nome da revendedora, a mesma que tinha o carro esporte que ele tanto desejava. Na etiqueta constava a data da formatura e as palavras:“ Totalmente pago”

          Quantas vezes nós perdemos as bênçãos de Deus porque elas não vêm “embaladas” como nós esperamos! 

 


02. A CRIANÇA QUE QUERIA SER UMA TV

 

                  Eis a oração de uma criança:

                  “ Senhor, faz de mim um aparelho de televisão, para que meus pais me tratem como eles tratam o televisor. Para que olhe para mim com o mesmo interesse com que olhem para a tela de TV; especialmente quando minha mãe assiste sua novela  favorita e meu pai o seu esporte predileto. Eu queria falar como aqueles homens, pois quando eles falam, fica toda a família em silêncio para ouvir bem o que eles têm a dizer.

                  Eu gostaria de ver mamãe se admirar de mim, como ela se admira quando vê a última moda na tela. Eu gostaria que meu pai risse comigo como ele faz quando os artistas contam suas piadas. Eu gostaria que meus pais me dessem atenção quanto ao televisor. Quando este não funciona, imediatamente mandam chamar o técnico para consertá-lo.

                  Eu gostaria de ser um televisor e assim ser o melhor amigo e a pessoa mais importante para os meus pais. Oh! Pai do céu, “se tu me transformasse num televisor, eu novamente teria pais e poderia me sentir feliz! Pai faz de mim em nome de Jesus. Amém”.                

 


 03. O PREGO DO DIABO

 

                  Temos que arrancar o prego do diabo! Você conhece a história do prego do diabo? A história conta que um homem estava disposto a fazer qualquer coisa a fim de ser milionário; então o diabo mostrou-lhe uma mansão maravilhosa e disse que a daria, com uma condição: “Está vendo aquele prego na parede? É meu sempre será meu, você aceita?” E o homem aceitou.

                  Anos depois, o homem ofereceu um banquete em sua mansão.

                  Foram convidados os homens mais importantes da cidade. A festa era um luxo, e tudo estava superando as expectativas, quando alguém entrou e colocou um pedaço de carniça fedorenta no prego da parede. O dono da mansão mandou chamar a segurança e expulsou aquele intruso, mas então o diabo apareceu e disse: “Um momento, o prego é meu e eu tenho direito de usá-lo como eu quiser”.

Se deixarmos Satanás dominar um pequeno cantinho do nosso coração isso é o suficiente para que ele transtorne toda a nossa vida.

 


 04. A COBRA


                   Conta-se o caso de um saltimbanco que treinara uma jibóia a enlaçar-lhe o corpo, depois. Uma noite ele percebeu, horrorizado, que o enorme réptil lhe apertava mais e mais o corpo. Gritou por socorro, mas a platéia julgou que isso fizesse parte do ato. Só deram pelo fato quando ouviram o quebrar de ossos e viram o sangue jorrado do nariz da vítima. Aquele animal inocente tornara-se matador de seu dono. Ouviu-se depois alguém dizer, ao abandonar o circo: “não importa quanto se conheça esse animal, cobra é sempre cobra.” Acrescentarei: Não importa quanto conheçais o pecado, ele é sempre pecado, e o seu salário é a morte.

 


 05. O TESTE DA BALANÇA

 

                  Uma pobre senhora, com visível ar de derrota estampado em seu rosto, entrou num armazém, aproximou-se do proprietário (conhecido pelo seu jeito grosseiro) e lhe pediu fiado alguns mantimentos. Ela explicou que o seu marido estava muito doente e não podia trabalhar; e que tinha sete filhos para alimentar.

                  O dono do armazém zombou dela e pediu que se retirasse do seu estabelecimento. Pensando na necessidade de sua família, ela implorou: “por favor, senhor, eu lhe darei o dinheiro assim que eu tiver...” Ele respondeu dizendo que ela não tinha crédito e nem conta na sua loja.  Em pé, no balcão ao lado, um freguês que assistia á conversa entre os dois, aproximou-se do dono do armazém e lhe disse que ele deveria dar o que aquela mulher necessitava para a sua família por sua conta.

                  Então, o comerciante, meio relutante, falou para a pobre mulher: “Você tem uma lista de compras?”  “Sim” , respondeu ela. “Muito bem, coloque a sua lista na balança e o quanto ela pesar eu lhe darei em mantimentos”.A pobre mulher por uns instantes e, com a cabeça curvada, retirou da bolsa um pedaço de papel, escreveu alguma coisa e o depositou suavemente na balança. Os três ficaram admirados quando o prato da balança com o papel desceu e permaneceu embaixo. Completamente pasmado com o marcador da balança, o comerciante virou-se lentamente para o seu freguês e comentou contrariado: “não posso acreditar!” O freguês sorriu e o homem começou a colocar os mantimentos no outro prato da balança. Como a escala da balança não se equilibrava, ele continuou colocando mais mantimentos, até não caber mais nada.

                  O comerciante ficou ali parado, olhando para a balança por um instante, tentando entender o que havia acontecido... Finalmente, ele pegou o pedaço de papel da balança e ficou espantado, pois não era uma lista de compras e sim uma oração que dizia: “ Meu Senhor, tu conheces as minhas necessidades e eu estou deixando isto em tuas mãos...” O homem deu as mercadorias para a pobre mulher no mais completo silêncio: ela agradeceu e deixou o armazém. O freguês pagou a conta e disse: “Valeu cada centavo...” Só mais tarde o comerciante reparou que a balança havia quebrado; só Deus sabe o quanto pesa uma oração...

                                                         


 06. IMPORTÂNCIA ÀS PESSOAS

 

                  Cada dia, ao meio-dia um pobre velho entrava na Igreja, e poucos minutos depois, saía. Um dia, o sacristão lhe perguntou o que fazia (pois havia objetos de valor na Igreja). “Venho orar”, respondeu o velho. “Mas é estranho”, disse o sacristão, “que você consiga orar tão depressa”. “Bem”, retrucou o velho, “eu não sei recitar aquelas orações compridas, mas todo dia, ao meio-dia eu entro na Igreja e só falo: Oi Jesus, eu sou o Zé, vim te visitar. Num minuto, já estou de saída. É só uma oraçãozinha, mas tenho certeza que ele me ouve”.

                  Alguns dias depois, o Zé sofreu um acidente e foi internado num hospital e, na enfermaria, passou a exercer uma influência. Risadas passaram a ser ouvidas. “Zé!” Disse-lhe um dia a irmã “Os outros doentes dizem que você está sempre tão alegre...” “È verdade, irmã, estou sempre tão alegre. É por causa daquela visita que recebo todo o dia. Me faz tão feliz”.A irmã ficou atônita. Já tinha notado que a cadeira encostada na cama do Zé estava sempre vazia. O Zé era um velho solitário, sem ninguém. “Que visita? A que hora?” “Todos os dias”. Respondeu “Zé”, com um brilho nos olhos, “todos os dias ao meio-dia. Ele vem ficar ao pé da minha cama. Quando olho para ele, ele sorri e diz:- Oi, Zé, eu sou Jesus, eu vim te visitar”.

 


 07. O TOURO E A FORÇA

 

                  Um homem foi a uma tourada. No final da apresentação, resolveu olhar os touros mais de perto. Dirigiu-se, então, para o local onde eles estavam presos. Ao se aproximar de um touro, percebeu que ele estava preso por uma corda muito fina e que facilmente poderia ser rompida pelo touro. Naquele momento, pensou o homem, se o touro arrebentar esta corda, com certeza ele irá me atacar. Desesperado, ele procurou se retirar do lugar. Quando saía, rapidamente encontrou um senhor que cuidava dos touros.

  • O que houve meu jovem? Perguntou ao Senhor.
  • Este touro está preso por uma fina corda e se fugir irá nos.   Matar – respondeu angustiado.
  • Calma meu jovem disse o velho com um sorriso no rosto o touro não arrebentou a corda por que ele não sabe a força que tem.

 


 08. QUEM CORRE MAIS?

 

                  Um japonês e um americano estavam em um safári na África. De repente um leão rugindo para atacar os dois. O japonês, calmamente, tirou seus sapatos e calçou tênis de corrida. O americano indignado, disse ao japonês: “você parece bobo, acha que de tênis vai correr mais do que o leão”? E o japonês respondeu: “Não preciso correr mais do que o leão. Só preciso correr mais do que você!”

                  Precisamos nos unir, para vencer o inimigo. Juntos somos mais fortes.       

 


 09. ÁGUIA OU...

 

                  (A verdadeira identidade)

                  Uma águia pôs um ovo num ninho de uma galinha, com o tempo, a galinha chocou os ovos e, juntamente com os pintinhos, nasceu o filhote da Águia. Eles cresceram juntos e o filhote da Águia embora diferente, fazia tudo que frango fazia, comia minhocas, etc.

                  Certo dia, O filhote da Águia viu uma Águia voando bem alto e pensou! “Eu queria ser como aquela Águia e voar bem alto”.

                 


 10. O JUDEU E SEUS FILHOS

 

                  Havia um judeu que tinha sete filhos. Este judeu encontrava-se no leito de morte. Chamou seus sete filhos e a sua mulher disse-lhe: “Hoje partirei e estou deixando para você uma enorme fortuna e uma grande indústria, mas não quero que vocês as vendam”. Então, os filhos lhe perguntaram: “como a administraremos, se não temos capacidade?” Então o judeu disse para eles: “vão lá fora e tragam um graveto cada um”. E eles foram. Chegando cada um com seu graveto, o judeu disse: “Quebrai-os um por um”. E assim foi feito. Então, o judeu mandou-se de volta para cada um trazer outro graveto. E, então, mandou-se ajuntarem todos os gravetos e, com eles, fazer um só, ou seja, um emaranhado de gravetos. E disse: “quebrai-os”. Eles disseram: “não podemos”. E assim o judeu disse para eles: “se forem unidos, a indústria não falirá; mas, se for cada um por si, não sobreviverá”.

                 


 11.  O MACAQUINHO

 

                  Um homem, tempos atrás, havia se encontrado com um amigo. Este se queixara muito da vida, pois tinha acabado de ser abandonado pela mulher e estava indo mal nos negócios, dizendo viver um verdadeiro inferno. Um certo dia encontra-se com esse mesmo amigo, que aparenta estar completamente curado: o desespero cedeu lugar a felicidade.    

                  Antes à surpresa do homem com tão radical mudança. O amigo revelou-lhe que a sua vida tinha dado uma girada de 180 graus e estava uma verdadeira maravilha, tudo por conta de um macaquinho que comprara.

                  Disse ele ao amigo: Minha vida é uma maravilha, e tudo por causa de um macaquinho

que comprei. Imagine você que, de manhã, quem me acorda é o macaquinho, carinhosamente e com muitas brincadeiras Enquanto estou no banho, o macaquinho me prepara um “baita” de um café, abre o jornal na parte em que eu gosto de ler; e vou trabalhar feliz da vida. Enquanto estou no trabalho, o macaquinho arruma a casa, lava e passa minhas roupas e prepara um belo almoço. Quando eu retorno a noite o macaquinho já preparou um delicioso jantar.

                  Ele é, muito bem relacionado no prédio e toda noite o meu apartamento está cheio de lindas mulheres.

                  O amigo ficou maravilhado: Que vida! Que vida! Dizia com empolgação.

                   Tempo depois, esse mesmo amigo procurou pelo dono do macaquinho, queixando-se de sua própria vida. Era ele agora que havia sido abandonado pela mulher e estava vivendo um inferno em sua vida. Então pediu ao amigo dono do macaquinho: “Me faz um favor, amigão; me empresta o seu macaquinho...”.

                  “Você está louco, emprestar meu macaquinho, o responsável pela espetacular mudança da minha vida, por toda minha felicidade?” · “Me empresta”,

 Vai...”

                  “Me aluga então, vai... estou precisando...”

                  “Me aluga então, vai...”.

                  “Que alugar que nada... pode esquecer...”

                  “Me venda, então, o macaquinho... eu pago”.

                  “Vender por quanto, homem?... Meu macaquinho não tem preço...”

                  “Você sabe eu sou muito rico... eu pago qualquer coisa... pago até US$ um milhão pelo macaquinho...”.

                  O dono do macaquinho fica por um instante em silêncio, parecendo resultar em vender o macaquinho, até que diz ao amigo:

              “Olha... não é pelo dinheiro não, mas agora eu percebi que você está mesmo desesperado e só o meu macaquinho para salvá-lo... eu vou aceita o dinheiro, mas estejas certo de que só uma grande amizade me faz vender meu querido macaquinho a você!”.

                  Dois dias depois, o amigo liga indignado:

                “Seu ordinário, você me enganou, o macaquinho não faz nada daquilo que você falou... ele só sabe quebrar as coisas dentro de casa e ficar fazendo cocô pêlos cantos... Esse macaquinho é uma fraude, uma porcaria”.

                  Ao que respondeu o amigo:

                  “Olha amigo... tome cuidado... se continuar falando mal assim dele você não vai conseguir vender o macaquinho...”.

                  “O mundo tem vendido macaquinhos como estes. Tudo que é oferecido pelo mundo tem uma boa aparência, mas, depois que nos envolvemos, a realidade é outra; aí já é tarde demais”!

 


 12. O SÁBIO, É PRECISO EXPERIMENTAR!

 

                  Um sábio desafiava qualquer pessoa a discutir com ele sobre o cristianismo. Certo dia enquanto fala a uma pequena platéia, um homem humilde e mal vestido se dispôs a argumentar com o sábio. Neste momento, o sábio lhe franqueou a palavra dizendo: “Responda os meus argumentos!”.

                  O humilde homem apanhou uma laranja, descascou com calma, chupou a laranja e voltando-se para o orador disse: “estou pronto para falar”. O sábio, com um sorriso irônico foi dizendo: “Até que enfim! Vamos lá! Fale, fale... que tem a dizer em resposta aos meus argumentos contra o cristianismo”?

                  Então, perguntou-lhe o homem: “A laranja que chupei estava doce ou azeda?” O silêncio foi total, quebrado, em seguida, por uma imensa gargalhada. Todos riam! O que mais riam era o sábio que disse: “foi o senhor que chupou a laranja... O senhor é que deve saber se ela estava doce ou azeda!...” “Um momento, vamos com calma... Se quem chupou a laranja fui eu, Só eu sei se ela estava doce ou azeda, isso fala a meu favor e em favor de minha fé cristã. Antes de me tornar cristão minha vida era de uma forma. Um dia conheci o evangelho e me transformei. Um verdadeiro milagre! De modo que como o senhor vê, eu provei da laranja da salvação e sei que ela é doce, muito doce. Na verdade é o senhor que está fazendo o papel de maluco, falando de assunto que o senhor não conhece. Se o senhor nunca experimentou a fé cristã como pode saber o gosto que ela têm?” O sábio fora silenciado.

 


13. O JOVEM AGRICULTOR: COISAS CERTAS NA HORA ERRADA

 

                  Era uma vez, um jovem agricultor que tinha uma namorada muito bonita. Ele tinha tudo para ser feliz, no entanto, era triste. Isto chamou a atenção de um velho amigo da família que, procurando ajudar, perguntou como ele procedia em seu dia- a- dia. “De manhã bem cedo”, respondeu o rapaz, “passo para ver minha namorada e depois vou ao campo fiscalizar as atividades dos meus trabalhadores. Mas, ultimamente, a namorada não me parece tão bonita como era, e a plantação anda meio sem viço e sem verdor”. “Então faz assim”, aconselhou o amigo experimente, “quanto você levantar, primeiro visite seus campos. E só então, na volta, passe para ver a sua namorada”.

                  Algum tempo, mais tarde os dois amigos voltaram a se encontrar. Agora o rapaz estava alegre e satisfeito, e o amigo notando, explicou: “Você não cometia nenhum engano, mas havia um problema. Fazia a coisa certa na hora errada! Porque cedo, a namorada ainda estava sonolenta, os olho ainda estava meio fechado e sem brilho, não havia se penteado como devia, nem tinha tido tempo de colocar um perfume. Da mesma forma, com o sol alto, as plantações ficam mesmo caídas, pois já perderam o frescor do orvalho da madrugada que lhes fazem bonitas e viçosa”.

 


 14. ALCOÓLATRA: QUANDO VOCÊ INTERPRETA DA FORMA ERRADA

 

                  Um médico fazia uma palestra a um grupo de alcoólatras. Ao iniciar a apresentação disse: “Hoje vou realizar uma experiência para mostrar a vocês o efeito do álcool”. Levantou um copo e afirmou: “Aqui dentro há álcool”. Com uma pinga, pegou um verme, mostrou-o para a platéia e o soltou dentro do copo. Imediatamente o verme se desfez, causando impacto nos presentes.

                  Em seguida, ele levantou outro copo e disse: “Aqui dentro há água”. Novamente pegou outro verme e o soltou dentro do copo. O verme se mexeu, mostrando sua energia. Nesse momento, no meio da platéia, um indivíduo embriagado levantou a mão e, com voz pastosa, disse: “Entendi bem o que o doutor quis dizer, e concordo inteiramente. Sua mensagem é sensacional”. Feliz, o médico pediu: “por favor, diga em voz alta, para que todos escutem. Qual é a minha mensagem”. Solícito, o indivíduo declarou: “Doutor, o senhor acabou de mostrar com essa experiência que quem bebe não tem verme no organismo. O álcool mata o verme!” O homem sempre procura uma justificação para o seu erro, por isso interpreta de forma errada. Tem sempre uma justificação “plausível” para o pecado.

 


 15. KAN GU RU: INTERPRETOU DA MANEIRA ERRADA

 

            Conta-se que quando James cook desembarcou na Austrália no Século XVIII, quis saber o nome de um estranho animal que vira perto do acampamento. Os aborogínes, não entendo o que o navegador inglês lhes perguntava, responderam: “Kan garu” que significa “Não compreendo”. Daí, a origem do nome canguru ao mais comum animal da Austrália.

                  É preste atenção no que está ouvindo, para não interpreta de forma errada.

 


16. O CULPADO

 

                  Uma empresa estava em situação muito difícil. As vendas iam mal, os trabalhadores estavam desmotivados, os balanços há meses não saíam do vermelho. Era preciso fazer algo para reverter o caos, mas ninguém queria assumir nada. Pelo contrário, o pessoal apenas reclamava que a coisa andava ruins e que não havia perspectivas de progresso na empresa. Eles achavam que alguém devia tomar a iniciativa de reverter aquele processo.

                  Um dia quando os funcionários chegaram para trabalhar encontraram na portaria um cartaz enorme no qual estava escrito: “Faleceu ontem a pessoa que impedia seu crescimento na empresa. Você está convidado para o velório na quadra de esportes”. No início, todos se entristeceram com a morte de alguém, mas, depois de algum tempo, ficaram curiosos para saber quem estava bloqueando sei crescimento na empresa.

                  A agitação na quadra de esportes era tão grande que foi preciso chamar o segurança para organizar a fila do velório. Conforme as pessoas iam se aproximando do caixão, a excitação aumentava: “Quem será que estava atrapalhando meu progresso? Ainda bem que esse infeliz morreu”.

                  Um a um os funcionários agitados, aproximavam-se do caixão, olhavam o defunto e engoliam em seco. Ficavam no mais absoluto silêncio, como se estivessem sidos atingidos no fundo da alma. No visor do caixão havia um espelho que refleti o rosto de quem nele olhava.

                  Você já pensou se o problema ao seu redor pode ser por sua culpa?

 


 17. JAZIGOS NO CEMITÉRIO

 

                  Um casal de velhinhos apaixonados, casados há cinqüenta anos, foi comprar dois jazigos no cemitério, um ao lado do outro. Depois de fechar o negócio, o velhinho disse:

  • Ø Querida, quando eu morrer, quero ser enterrado do lado esquerdo.

Surpresa, ela respondeu.

  • Ø Está bem. Se você morrer antes, vou pedir para que o enterrem do lado esquerdo. Mas estou curiosa para saber porque você quer ser enterrado se a vida lado esquerdo se a vida toda dormiu do lado direito da cama. Por acaso teria preferido dormir do outro lado?

Ele olhou com ternura e afirmou:

  • É verdade, eu sempre quis dormir do lado esquerdo da cama.

Espantada, ela perguntou:

  • E por que nunca disse? Teria sido tão simples trocar de lado...
  • Não deixe de dialogar, é o melhor caminho para se encontrar uma solução.

 


 18. OS CINCOS MACACOS

 

                  Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula. No meio, uma escada e sobre ela um cacho de bananas. Quando um macaco subia na escada para pegar as bananas. Um jato de água fria era acionado em cima do que estavam no chão.

                  Depois de certo tempo, quando um macaco já subia a escada, os outros o pegavam e enchiam de pancada. Com mais algum tempo, nenhum macaco subia mais a escada, apesar da tenção das bananas.

                  Então os cientistas substituíram um dos macacos por um novo. A primeira coisa que ele fez foi subir a escada, dela sendo retirado pelos outros, que o surraram. Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não subia mais a escada.  

                  Um segundo macaco veterano foi substituído e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado com entusiasmo na surra do novato.

                  Um terceiro foi trocado e o mesmo ocorreu. Um quarto, e afinal o último dos veteranos foi substituído. Os cientistas ficaram com um grupo de cinco macacos que mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam batendo naquele que tentasse pegar as bananas. Se fosse possível perguntar a algum deles por que eles batiam em quem tentasse subir a escada com certeza a reposta seria.

  • Ø Não sei, mas as coisas sempre foram assim por aqui!

                  Não seja radical, procure conhecer os princípios e se preciso for, mude.

 


 19 . O PINTOR E O MENDIGO

 

                  Certo dia, ao atravessar uma rua, um artista encontrou um homem que lhe convinha para o quadro que pretendia pintar: um mendigo miserável e maltrapilho. Logo disse ao pobre mendigo que lhe pagaria bem, se ele comparecesse à sua sala de trabalho para lhe servir de modelo. O mendigo concordou e o dia foi marcado.

                  Esse dia chegou, e o homem compareceu ao estúdio do pintor.

  • Ø O senhor combinou comigo -disse o mendigo ao pintor quando este lhe abriu a porta.

O artista olhou para ele e disse:

  • Ø Mas eu não o conheço de parte nenhuma! Como é que você pode Ter combinado alguma coisa comigo?
  • Ø Sim- disse ele- eu combinei em vir hoje aqui há essa hora.
  • Ø Deve estar enganado. Deve tratar-se de algum outro artista.
  • Ø Mas eu sou esse mendigo.
  • Ø Não pode ser.
  • Ø Mas sou ele mesmo.
  • Ø Que é que fez.
  • Ø Bem, eu pensei que devia me arrumar um pouco melhor antes de servir de modelo.

                  Replicou então o artista -Eu não o quero assim. Eu queria exatamente como estava. Agora o senhor já não serve para minha pintura.

                  Jesus cristo quer que você venha como você é. Ele vai te transformar.

 


 20. O TEMPO

 

                  Imagine que você tenha uma conta corrente e, a cada manhã, você acorde com um saldo de R$ 86.400,00, só que não é permitido transferir o saldo para o dia seguinte. Toda à noite o saldo é zerado, mesmo que você não tenha conseguido gastá-lo durante o dia.

O que você faz???

 

Você irá gastar cada centavo, é claro!

Todos nós somos clientes desde banco que estamos falando, ele se chama tempo. Todas as manhãs é creditado para cada um de nós 86.400 segundos. Todos as noites o saldo é debito como perda, não e permitido acumular este saldo para o dia seguinte. Todas as manhãs a sua conta e creditada, todas as noites as sobras do dia se evaporam, não há volta. Você precisa gastar vivendo no presente o seu depósito diário.

Invista então, no que for melhor, na saúde, felicidade e sucesso! O relógio está correndo. Faça o melhor para seu- dia-a- dia. Para você perceber o valor de um ano, pergunte a um estudante que repetiu o ano. Para você perceber o valor de um mês, pergunte para sua mãe que teve o seu bebê prematuro. Para você perceber o valor de uma semana, pergunte a um editor de um jornal semanal. Para você perceber o valor de um minuto, pergunte a uma pessoa que perdeu o trêm. Para você perceber o valor de um segundo, pergunte a uma pessoa que conseguiu evitar um acidente. Para você perceber o valor de um milisegundo, pergunte a alguém que venceu a medalha de prata em uma olimpíada. Ontem é história. O amanhã, a Deus pertence. Hoje é uma dádiva. Por isso é chamado presente!!!

 


  21. POR UM MUNDO MELHOR

 

                  Um cientista vivia preocupado com os problemas do mundo e estava resolvido a encontrar meios de minorá-los. Passava dias em seu laboratório um busca de respostas para suas dúvidas.

                  Certo dia, seu filhos de sete anos invadiu o seu santuário decidido a ajudá-lo a trabalhar. O cientista, nervoso pela interrupção, tentou que o filho fosse brincar em outro lugar. Vendo que seria impossível removê-lo, o pai procurou algo que pudesse ser oferecido ao filho com o objetivo de distrair sua atenção. De repente, deparou-se com uma figura do mundo em uma revista. Com auxílio de uma tesoura recortou o mapa em vários pedaços junto com o rolo de fita adesiva, entregou ao filho dizendo:

  • Você gosta de quebra-cabeças? Então vou lhe dar o mundo para consertar. Faça tudo sozinho.
  • Ele calculou que a criança levaria dias para recompor o mapa porque nunca tinha visto antes. Algumas horas depois, ouviu a voz do filho que o chamava calmamente:
  • Pai. Pai. Já fiz tudo. Conseguir terminar todinho!
  • A princípio o pai não deu crédito às palavras do filho. Seria impossível na sua idade, Ter conseguido recompor um mapa que ele jamais havia visto.
  • Relutante, o cientista levantou os olhos de suas anotações, certo de que veria um trabalho digno de uma criança.
  • Para sua surpresa, o mapa estava completo. Todos os pedaços havia sido colocados nos devidos lugares. Como seria possível? Como o menino havia sido capaz?         
  • Você não sabia como era o mundo, meu filho, como conseguiu?
  • Pai, eu não sabia como era o mundo, mais quando você tirou o papel da revista para recortar, eu vi que do outro lado havia a figura de um homem. Quando você me deu o mundo para consertar, eu tentei, mas não consegui. Foi aí que eu me lembrei do homem, virei os recortes e comecei a consertar o homem que eu sabia como era. Quando consegui consertar o homem, virei a folha e vi que tinha consertado o mundo.

 
 


  22. O SULTÃO E O ADVINHO

 

                  Certa vez, um sultão sonhou que havia perdido todos os dentes. Logo que despertou, mandou chamar um adivinho para que ele interpretasse o seu sonho:

  • Que desgraça, senhor!- exclamou um adivinho.- cada dente caído representa a perda de um parente de vossa majestade.
  • Mas que insolente gritou o sultão, enfurecido. Como te atreve a dizer-me tal coisa? Fora daqui!
  • Chamou os seus guardas e lhe ordenou que dessem açoites no adivinho. Mandou que trouxessem outro adivinho e lhe contou sobre o sonho. Este, após ouvir o sultão com atenção, disse- lhe:
  • Excelso senhor! Grande felicidade vos está reservada. O sonho significa que haveis de sobreviver a todos os vossos parentes. A fisionomia do sultão iluminou-se num sorriso, e ele mandou dar cem moedas e de ouro ao segundo adivinho. E quando este saía do palácio, um dos guardas lhe disse admirado:
  • Não é possível! A interpretação que você fez foi à mesma que o seu colega tinha feito. Não entendo porque o primeiro ele pagou com cem açoites e a você com cem moedas de ouro.
  • Lembra-te meu amigo- respondeu o adivinho- que tudo depende da maneira de dizer...

 


 23. ABELHAS: QUANDO O VENENO NÃO FAZ MAIS EFEITO

 

                  As abelhas operárias possuem glândulas odoríferas, glândulas de veneno, ferrão.                                 
Quando uma pessoa é picada várias vezes pela abelha, seu organismo se torna imune ao torna imune ao veneno que passa a não surtir mais efeito. Parece que, quando estamos constantemente se deixando picar por alguns venenos do nosso cotidiano, nos tornamos imunes ao seu efeito, achando-o normal.

 


 24. O BARBEIRO

                 

                  Um homem foi ao barbeiro. E enquanto tinha seus cabelos cortados, conversava com ele. Falava da vida e de Deus. Daí a pouco, o barbeiro incrédulo não agüentou e falou:

  • Deixa disso, meu caro, Deus não existe!
  • Por quê?
  • Ora, se Deus existisse não haveria tantos miseráveis, passando fome! Olhe em volta e veja quanta tristeza. É só andar pelas ruas e enxergar!
  • Bem, esta é a sua maneira de pensar, não é? – sim, claro!

                  O freguês pagou o corte e foi saindo, quando avistou um maltrapilho imundo, com longos e feios cabelos, barbas desgrenhada, suja, abaixo do pescoço. Não agüentou, deu meia volta e interpelou o barbeiro:

  • Você entendeu. Sabe de uma coisa? Não acredito em barbeiro!
  • Como?
  • Sim, se existissem, barbeiros, não haveria pessoas de cabelos e barba compridas!
  • Ora, eles estão assim porque querem. Se desejassem mudar, viriam até mim!
  • Agora.

 


 25. O VASO RACHADO

 

                  Um carregador de água na Índia tinha dois grandes vasos que colocava nos extremos de um pau que ele levava acima dos ombros. Um dos vasos tinha uma rachadura, enquanto que o outro era perfeito e entregava a água completa ao final do largo caminho a pé, desde o riacho, até a casa de seu patrão.

                  Quando chegava, o vaso rachado só continha a metade da água. Por dois anos completos, isto foi assim diariamente. Desde logo, o vaso prefeito estava muito orgulhoso de seus resultados. Era perfeito para os fins para o qual fora criado.

                  Porém, o pobre vaso rachado estava muito envergonhado de sua própria imperfeição e se sentia miserável porque só podia conseguir a metade do que se supunha devia fazer. Depois de dois anos, falou ao aguador, dizendo-lhe: “Estou envergonhado de mim mesmo e quero me desculpar contigo”... “por quê”? Perguntou-lhe o aguador.

                  Porque devido ás minhas rachaduras, só podes entregar a metade de minha carga. Devido ás minhas rachaduras, só minha rachaduras, só obténs a metade do valor do que deverias”.

                  O aguador ficou muito enternecido pelo vaso e com grande compaixão lhe disse: “quando regressarmos á casa do patrão quero que notes as belíssimas flores que crescem ao largo do caminho”.

                  Assim o fez e, com efeito, viu muitíssimas flores belas ao longo de todos o caminho, porém de todo modo se sentiu muito triste porque ao final só levava a metade de sua carga. O aguador lhe disse: “te desde conta de que flores só crescem no lado do teu caminho? Sempre tenho sabido de tuas rachaduras e quis obter vantagem delas, semeei sementes de flores ao longo de todo o caminho por onde tu vais e todos os dias tu as têm regado. Por dois anos eu tenho podido recolher estas flores para decorar o altar de meu Mestre. Se não fosse exatamente como és, Ele não teria tido essa beleza sobre a sua mesa”.

                  Cada um de nós tem suas próprias rachaduras. Todos somos vasos rachados, porém se permitimos a Jesus utilizar nossas rachaduras para decorar a mesa de seu pai... “Na grande economia de Deus, nada se desperdiça”.

                 


 26. ASSEMBLÉIA NA CARPINTARIA

                 

                  Contam que na carpintaria houve uma vez uma estranha assembléia. Foi uma reunião das ferramentas para acertar suas diferenças.

                  O martelo exerceu a presidência, mas os participantes lhe notificaram que teria que renunciar. A causa? Fazia demasiado barulho e, além, passava todo o tempo golpeando. O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o parafuso, dizendo que ele dava muitas volta para conseguir algo. Diante do ataque, o parafuso concordou, mas por sua vez, pediu a expulsão da lixa. Dizia que ele muito áspero no tratamento com os demais, entrando sempre em atritos. A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse o metro, que sempre media os outros segundo a sua medida, como se fora o único perfeito.

                  Nesse momento entrou o carpinteiro, juntou o material e iniciou o seu trabalho, utilizou o martelo, a lixa, o metro e o parafuso. Finalmente, a rústica madeiro se converteu num fino móvel. Quando a carpintaria ficou novamente só, a assembléia reativou a discussão. Foi então que o serrote tomou a palavra e disse:

                  “Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o carpinteiro trabalha com nossas qualidades, com nossos pontos valiosos. Assim, não pensemos em nossos pontos fracos, e concentremo-nos em nossos pontos fortes.”

                  A assembléia entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era especial para limar e afinar aspereza, e o metro era preciso e exato.

                  Sentiram-se então como uma equipe capaz de produzir móveis de qualidade. Sentiram alegria pela oportunidade de trabalhar juntos.

                  Ocorre o mesmo com os seres humanos. Basta observar e comprovar. Quando uma pessoa busca defeitos em outra, a situação torna-se e negativa. Ao contrário, quando se buscam com sinceridade os pontos fortes dos outros, florescem as melhores conquistas humanas.

                  É fácil encontrar defeitos. Qualquer um pode fazê-lo. Mas encontra qualidades, isto é para os sábios.

 


 27. A GRANDE BATALHA

 

                  A comadre onça caçava no meio de mata quando, de repente, ouviu um certo zunido que saia de um labirinto. Então, parou para ver. Notou que no meio daquela algazarra estava o grande rei dos insetos, o grilo, que celebrava com seus vassalos mais uma vitória do fim de estação.

                  E todo os insetos estavam presentes, cada um se divertindo á sua maneira: correndo, se agrupando e até mesmo trabalhando, conforme o caso das formigas. A grande estrela era a cantora cigarra, que ensaiava sua orquestra e cantava para animar a festa.

                  O compadre grilo, que cantava alegremente, não sabia que estava sendo observado pela enciumada felina, que não gostou de ver aquela festa na “sua” floresta, onde reinava sozinha!

                  Por causa disso, a rainha declarou guerra ao rei grilo e seus súditos, alegando ser a selva muito pequena para dois reis!

                  A onça convocou as suas feras para guerrear, deixando alguns parentes de fora, como o leão-marinho e o mico-leão-dourado; por conta disso, convocou o primo leopardo para comandar a tropa. E mandou um emissário com uma declaração de guerra para o grilo.

                  Ao receber tal notícia, o rei grilo reuniu todos os insetos e se preparou para a guerra. Colocou todos em círculos, amontoando-os em folhas, galhos, troncos de árvores, em volta das pedras e nos buracos. Todos de prontidão! Sem falar nas adesões voluntárias, como os marimbondos amarelos com seus ferrões, prontos para entrar em ação; e também as mutucas, os zangões e os seus comandados. Na linha de frente, as lagartas-de-fogo, taturanas e as sanguessugas.

                  O lobo-guará, a serviço da onça, foi recebido por centenas de cupins e arapuás que lhe taparam os olhos, adentrando em seus ouvidos. Deixando-o doidinho da Silva, tanto que logo bateu em retirada.

                  A onça mandou outro emissário, a capivara, que também foi atacada por centenas de marimbondos, batendo em retirada de volta para o bando mais machucada do que nunca. A essa altura, a onça já babava de tanta raiva em ver seus melhores soldados amedrontados por criaturas pequeninas. Até porque já tinha a batalha por vencida. Por isso, foi ela mesma levar a declaração de guerra ao rei grilo.

                  Do outro lado, mais e mais adesões de aliados chegavam até o grilo só de saberem de tamanha bravura, como a aranha viúva-negra e o escorpião.

                  Aí veio a comadre onça, bufando de ódio e cheia de si. Foi “recepcionada” pelos guerreiros do grilo: um batalhão de mosquitos que entrou por suas narinas e a se coçar, agredindo-se com suas próprias patas, ficando atordoada. Ela voltou aos berros, em tão louca disparada, que até estremeceu a selva. Os seus súditos que aguardavam ordem da rainha, ao vê-la naquele estado, fugiram apavorados com tamanha força de oponentes tão minúsculos, que venceram a guerra.

                  Neste coto, aprendemos que não podemos desprezar quem quer que seja, mesmo que este alguém pareça, insignificante. Pois até ele tem um real valor!